A Economia da Felicidade, ela existe?

É bem verdade que ouvir a palavra dinheiro já fascina muita gente, agora, imagine ter dinheiro sobrando para viver com qualidade de vida. Desde que não viva numa situação de pobreza, na qual, suas necessidades básicas são ignoradas e não satisfeitas, acredito fielmente que a FELICIDADE não dependerá do tamanho da sua conta bancária, mas como você empregará seus recursos para lhe proporcionar “bem estar”, seja físico, mental, social ou financeiro. Acontece que cada indivíduo por ser único e possuir suas próprias convicções terá uma definição especifica para classificar seu estado de plena satisfação, sendo assim, percebo que “bem estar” é uma questão de perspectiva do sujeito com o meio o qual se relaciona e de sua busca pela realização pessoal.

Observando e estudando os hábitos das pessoas, entendo a complexidade desse tema e suas fascinantes definições sobre como conseguir “bem estar” na nossa sociedade. Em geral, os indivíduos definem que serão felizes quando tiverem muito dinheiro para comprarem e/ou fizerem o que desejarem com suas vidas, e nessa busca futura esquecem que FELICIDADE é um estado momentâneo e deve ser vivenciado na sua plenitude. Uma pessoa pode priorizar uma categoria em detrimento da outra para se sentir bem, por exemplo, ao exercitar o corpo buscando um desempenho para atingir uma condição física desejável, o sujeito poderá abrir mão de horas de trabalho para ter mais tempo na academia, nesse momento, não pensará no dinheiro que deixará de ganhar por reduzir sua atividade laboral, e sim, no resultado que terá fisicamente por estender seu treinamento. O atingimento dessa meta produzirá uma sensação emocional de “bem estar”, uma FELICIDADE individual que não tem preço.

O propósito pessoal deverá ser a maximização da FELICIDADE, e para isso, esquecer-se da vida do outro é essencial. Viver exclusivamente para sua própria satisfação ao invés de desejar impressionar seus vizinhos ou colegas de trabalho. Se o objetivo é ter uma vida confortável e/ou realizando sonhos genuínos, independentemente do mesmo ser material, social ou financeiro, faça como os “sapinhos surdos”, não escute nada ao seu redor, apenas estabeleça suas metas, planeje suas ações e as execute-as para alcançar esse maravilhoso estado de “bem estar” que todos nós buscamos. Portanto, é hora de arregaçar as mangas e realizar seus projetos porque dinheiro pode até não trazer FELICIDADE, no entanto, FELICIDADE traz paz de espirito. Até o nosso próximo artigo.

Edval Landulfo, Economista, Educador Financeiro e Palestrante

Artigo publicado no jornal Ei, Táxi Abril 2016

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